Baianos fazem muito mais que tocar berimbau

Há pouco tempo, um senhor deu uma declaração totalmente equivocada sobre os baianos para justificar um resultado adverso. Os dois exemplos de sucesso de baianos mais próximos:

  1. Orahcio Felício de Sousa: estudante de mestrado em Física da UFF. Bolsista “Nota 10” da FAPERJ, pelo destaque na programa de Mestrado em Física. Ele é quem comanda o trabalho que citei no post anterior sobre o projeto Debian. Veio da UEFS (Feira de Santana) e rapidamente se destacou na pós-graduação em Física, que é das melhores do Brasil. É meu orientado e um dos tops que já tive… e olha que já tive muita gente boa!
  2. Manoel de Brito Filho, baiano de Vera Cruz. O baiano citado acima que me desculpe, mas este mexe com as emoções de um contingente muito maior. Este já está na Wikipedia. Quando eu era mais novo, o Flamengo tinha Nunes, o artilheiro das decisões. Só que, nesta época, Nunes tinha Zico. Hoje, Obina tem Tardelli (e Joel). Para mim, Obina é melhor que Nunes, logo melhor que Et'o e melhor que Bodô, Doblô, Bobô, como é mesmo o nome daquele outro jogador, tido como artilheiro ??? E não é que choraram de novo ? Mas, desta vez, tinham razão… e resgataram “Mamãe, eu quero”. Este time é patrimônio da cultura nacional mas, Eurico, eu quero meu vice de volta!!!

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Ao invés de seguir o meme, recém-lançado no Planeta Gnu-Brasil, eu prefiro mostrar como o meu grau de satisfação é dependente dos baianos. Ao infeliz Dantas, devo dizer que baiano “não é dez”, baiano é 18!

P.S.: Para quem não é do Rio, eu sou flamengo, sou pentacampeão, bi do carioca (o campeonato mais importante do Brasil, mesmo não sendo carioca).

P.P.S.S.: Não vou postar sobre os gols do Obina. O Galvão, desta vez, tem razão: a física não permite.

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