Aqui vão minhas impressões sobre o Dia Debian do estado do Rio de Janeiro, na cidade de Volta Redonda, sábado passado, 18 de agosto. Vou tentar ser o mais direto possível. Em primeiro lugar, o esforço do Mário Meyer e do Cláudio Martinelli, para a realização de um evento deste porte, sem grandes recursos. O evento não ficou tão cheio quanto o ano passado, mas pode-se notar que a platéia não era, em sua maioria, de iniciantes. Eu já comentei neste blog, sobre a dificuldade de se organizar eventos gratuitos, onde as pessoas se inscrevem e faltam sem qualquer cerimônia. Eu ainda não achei a solução.
Eu assisti algumas palestras por completo e pedaços de outras. A do Python+GTK do Junix, devidamente assessorado pelo Pretto, onde os ubunteiros me incentivaram a aprofundar um pouco mais no Python. A do Cadunico e do Barone, eu já havia assistido na Maratona da UFF. A do Kretcheu sobre thinclients também atraiu a atenção do público presente, que não só fazia perguntas como sugeria soluções.
Mas a que realmente me surpreendeu foi a do advogado Rodrigo Pançardes, sobre Software Livre e Defesa do Consumidor: o que pareceria ser uma palestra excessivamente técnica, foi um show de didática e segurança sobre o assunto. Ao menos fiquei convencido que sabia muito pouco sobre aqui. Eu gostei muito do fato do Rodrigo, ao notar que as perguntas não estavam diretamente ligadas ao seu propósito inicial, não se intimidou e fugiu um pouco do script para agradar ao público. Eu realmente não conhecia os meus direitos…
Um ponto chato que preciso colocar é que, mais uma vez, os DDs do Rio parecem não se importar com o evento. Apesar de ter a principal palestra reservada e várias outras apresentações marcadas, ninguém deu as caras ou outra satisfação… Eu entendo que o papel de um DD é fundamentalmente técnico, mas a falta de interação com a comunidade, no nosso caso, é preocupante. Acho que a lâmpada do Debian não é a única coisa que faz falta quando DDs não estão presentes (na verdade a gente sempre acaba importando algum de São Paulo ) Bem, talvez eu esteja errado…
Eu fui! Se você não foi, perdeu E se você é do Rio/Niterói, saida que ainda tinha lugar na van que a Intelekto gentilmente forneceu.