No artigo “Chimpanzee locomotor energetics and the origin of human bipedalism”, a ser publicado nos Proceedings of the National Academy of Science, pesquisadores da Universidade do Arizona, sugerem que a emergência do bipedalismo se deve a menor requisição de energia, ao caminharmos desta forma. Para tanto, eles colocaram em uma esteira, humanos e chimpanzés, sendo que os últimos foram treinados para andar em duas e quatro patas. Os humanos gastaram apenas um quarto da energia que os chimpanzés andando em quatro patas. Os chimpanzés gastam quase a mesma energia para andar em duas ou quatro patas, mas existe uma variabilidade grande entre diferentes animais (os que tem passadas mais longas são mais eficientes em duas patas). A economia em energia ao caminhar poderia ter dado vantagem na procura por comida, em eras remotas.