Física dos Filmes: o oceano de 300

Uma simulação impressionante: Stephan Trojansky, supervisor de efeitos visuais de “300”, diz que a criação da cena em que os navios batalham foram envolvidos 128 bilhões de elementos sendo, provavelmente a maior simulação de fluidos usada no cinema (com esta eu levanto a bola para outro blogueiro responder qual o tamanho típico de outras simulações em CFD). Outra dificuldade em que tiveram que recorrer à Física foi a simulação dos navios sendo partidos: a simulação envolveu detalhes de como os navio foram construídos.

Além de fluídos e sólidos, a iluminação frequentemente é feita baseada na Física. Surpreendente é o fato de usarem resultados de física médica (penetração de radiação na pele), para tornar a pele mais real, translúcida. Peles opacas ficam parecendo bonecos de cera

Frequentemente a Física é trapaceada, pois a simulação de situações reais é muito mais complicada que a artística. Enquanto artistas acham que o Blender faz um belo trabalho simulando líquidos, a realidade é que líquidos são mais facilmente simulados como geléias do que líquidos reais. Em particular, um dos líquidos menos compreendidos é … a água. Basta lembrar da dilatação anômala, que faz as garrafas de cerveja quebraram quando deixadas longo tempo no congelador. Peraí, eu falei em cerveja ?? É dia 25 ?? Tchau, gente.