Físicos do MIT conseguem, pela primeira vez, filmar uma célula viva, em três dimensões sem ter que alterar a própria célula. A técnica consiste em passar um feixe de laser em várias direções para conseguir resoluções menores que μm. Não há necessidade de corantes ou qualquer outra perturbação na célula.
A idéia é simples (para um físico). O feixe de laser é dividido em dois. Um deles passa pela célula e outro, não. Os dois são posteriormente combinados e formam um padrão de interferência devido à diferença de fase entre eles (daí o nome da técnica: microscopia por tomografia de fases). Depois basta girar a amostra e captar os padrões de interferência. A diferença de fase é devida aos diferentes índices de refração dos materiais que compõe a célula. Vejam a imagem de uma célula, onde o núcleo é a parte verde, o citoplasma em vermelho e a membrana em azul. A membrana não foi mostrada na parte superior para que pudéssemos observar o interior da célula
O grupo espera chegar à resoluções de 0.15 µm. Para fechar, um vídeo da célula (câncer cervical) (1.4Mb):