Bem vindo … Welcome
Here you will find news and comments about Physics, Computers, Debian, GNU/Linux, and anything else that could be of interest to a computational physicist. If you think that something here could be of interest for you but you are not a Portuguese native reader, please comment in English and I will be happy in providing you a summary of what is written in english. If you prefer, e-mail me.
No post http://www.luizgustavo.pro.br/blog/2009/09/21/inkscape-chutando-o-ms-visio/, do Luiz Gustavo, ele mostra como usar o Inkscape para substituir o Visio. De quebra, ele passa o link para o Quantum bits, um blog sobre física, política e ícones! Acho que blogs só de física não rendem assunto… Lá você encontra uma coleção de ícones sobre diversos assuntos:
P.S.: se você não tem uma sólida formação em física, pule o post de informação quântica - só para iniciados.
Agora que consegui terminar a tese e o memorial, estou quase de volta à normalidade. Algumas dicas rapidinhas que encontrei neste período de isolamento forçado:
A boa notícia é que está sendo organizada a TEDx São Paulo com pensadores brasileiros, Vejam mais detalhes em http://www.tedxsaopaulo.com.br/. É um evento independente da TED Conferences mas o time de apresentadores é de qualidade: Regina Casé,Ronaldo Lemos da Creative Commons, Silvio Meira, Milena Boniolo (Jovem Cientista 2006) e outros.
O post imediatamente anterior a este, Tese é no Emacs, provocou um comentário sarcástico: a extensões para LaTeX no Inkscape do Arch Linux não funciona e no Debian, sim. Aliás, não funciona no Arch, Ubuntu e Fedora, pelo menos. A razão principal é a seguinte: um bug nas versões mais recentes do pstoedit. A extensão é uma gambiarra: transforma o LaTeX em pdf, de pdf para sk e de sk para svg. Aí depende do Skencil (que está meio parado) e do pstoedit, que tem um plugin pago e fechado para converter direto de pdf para svg e nem tem a demonstração para 64 bits… coisa de louco.
Vou mostrar aqui, três saídas para o problema. Primeira: baixe o pstoedit mais recente. Edite o arquivo
dynload.cpp
e comente a linha 150 ( um close()
)
DynLoader::~DynLoader() { // close(); libname=0; }Recompile o pstoedit e pronto.
Segunda gambiarrasolução, mais limpa: baixe a versão mais nova da extensão em http://launchpadlibrarian.net/31972007/eqtexsvg_0_46_07_13.tar.gz. Copie os dois arquivos para /usr/share/inkscape/extensions. Você vai precisar do dvisvgm, que é um fantástico conversor de dvi para svg, permitindo o uso na linha de comando (use a opção -n
para converter as fontes em caminhos).
Terceira, ainda mais legal. Baixe este arquivo: textext.tar.gz. Instale os dois arquivos em /usr/share/inkscape/extensions
. É uma modificação do TeXtext. É uma extensão para o Inkscape que permite que você entre o que quiser em LaTeX, mas com a diferença que você pode editar o texto em LaTeX depois (o que não é possível com a extensão acima). O problema é que a versão original não funciona no Arch, também. O mantenedor não está muito motivado e o próprio autor do programa não responde aos relatos de bugs. Eu modifiquei a parte do pstoedit e passei a usar o dvisvgm como conversor. Funciona para mim e, como já disse, estou sem tempo para consertar os bugs. Eu consertei porque vamos a Búzios na semana que vem e precisamos ajeitar os posters. Mais uma razão para não poder esquentar a cabeça com a extensão.
Já na posto há algum tempo e, para quem não notou, este post é para lembrar vocês deste fato. O que acontece é que decidi disputar uma das vagas para professor Titular da UFF (ainda mais agora que somos o melhor curso do Rio de Janeiro). Vinte anos depois (é!) tenho que escrever uma tese novamente - um memorial também, mas este é mais fácil, pois tenho só que escrever sobre algo que eu esqueci agora sobre o que é. Sobre a tese, é tranquilo, pois a tese só tem que ser original . Eu até dei uma chance ao vi (veja o blog do Mitre, se você insistir nesta insanidade preferir este fantástico editor).
Eu voltei a usar o Emacs - e a editar o .emacs no vim, uma das inúmeras delícias que o ateísmo proporciona, pois não tô nem aí para respeitar nenhuma religião. Para usar o Emacs, eu instalei o emacs23 (sorry, debianers e koalas) e o auctex. Meu .emacs está disponível, mas não deu tempo de comentar. Basicamente ele faz o seguinte:
monaco_linux
)Escrever uma tese depois de vinte anos é tão legal que eu parei só para escrever este post. Daqui só paro para tomar o copo de chá de beringela que minha mulher jura que emagrece. (Foi mal, digitei C-x s para salvar o post).
Vantagens do Emacs:
Tem muito mais alegorias e adereços, mas estes me chamaram a atenção. Fora isto, tem alguns pacotes interessantes, que independem do editor que esteja usando:
% Índice remissivo \usepackage{makeidx} % Fontes maiores \usepackage{bookman} \usepackage[bitstream-charter]{mathdesign} % figuras e cores \usepackage{graphicx} \usepackage[usenames]{color} % Distribui melhor as figuras pelo texto \usepackage{float} \renewcommand{\topfraction}{0.95} \renewcommand{\textfraction}{0.05} \renewcommand{\floatpagefraction}{0.85} % Coloca os captions menores que o texto e em itálico \usepackage[small,bf]{caption} \renewcommand{\captionfont}{\small\it} \setlength{\captionmargin}{20pt} % Usa o subfigure para colocar mais de uma imagem com o mesmo caption \usepackage{subfigure} % Cabecalho diferenciado para os capítulos \usepackage[Bjornstrup]{fncychap} % O que vai usar no topo da página % número da seção, título da seção e página % não vamos imprimir em duplex % que o ministro Carlos Minc não nos leia. \usepackage{fancyhdr} \pagestyle{fancy} \fancyfoot{} \fancyhead{} \newcommand\nomecapitulo{} \renewcommand\chaptermark[1]{\renewcommand\nomecapitulo{\sc #1}} \newcommand\nomesecao{} \renewcommand\sectionmark[1]{\renewcommand\nomesecao{\thesection. \it #1}} \setlength{\headheight}{15pt} \fancyhead[R]{\thepage} \fancyhead[LO]{\nomesecao} % Para referenciar URLs \usepackage{url} % Para usar letras ao enumerar \usepackage{enumerate} % faz o índice \makeindex % Vou usar espaço e meio no texto e espaço um nas referências e índices \usepackage{setspace} % referências pelo nome e não pelo número. \usepackage[round]{natbib} % aqui vão os comandos que irão no documento \begin{document} % % Espaço e meio (com o primeiro salário de titular eu faço o replanteio). \onehalfspacing % as páginas em que as referências serão citadas também % aparecerão no índice. \citeindextrue % a página de título \maketitle % daqui por diante, é contigo.
Quer mais ? Abra uma conta no CiteULike: adicione o botãozinho para armazenar as suas referências (papers), coloque tags para as mesmas e obtenha grátis o Bibtex delas. Não consigo viver sem ele. Se você quiser saber o que é do meu interesse científico, lá eu sou o ………. tjpp . Para as revistas que não exportam o BibTeX, instale o bibutils e rode
ris2xml arquivo.ris > tmp.xml
xml2bib tmp.xml
Copie o texto ou salve em um arquivo e C-x i para incluir no Emacs. Use C-x ← ou C-x → para se movimentar nos buffers e ir do arquivo latex para os arquivos .bib.
Ah, você não usa LaTeX ? Por que você leu até aqui ? Ok, você não usa LaTeX mesmo, eu deveria ter desconfiado.
Ontem fui ao Software Freedom Day, aqui em Niterói. Foi organizado pelos estudantes de Computação e tudo correu bem – até eu corri para buscar um monitor para que pudessem ver o Playstation 3 bootando.
Eu já postei sobre o assunto em Repensando pequenos/médios eventos de Software Livre, mas gostaria de confirmar: é muito difícil e caro fazer um evento grátis de software livre, por causa do desleixo de vários interessados. Boa parte do evento consistiu de cursos em um laboratório com 50 vagas. Para garantir o funcionamento, as vagas foram limitadas na inscrição e quem ficou sabendo mais tarde, entrou em lista de espera. Como as listas eram grandes, provavelmente muita gente realmente interessada desistiu de ir por achar que não tinha lugar. Pois bem, a frequência ficou em torno de 40 a 50% dos 300 inscritos. No encerramento, o auditório de 300 lugares, tinha cerca de 70 assistentes. Como eu já sei do senso de compromisso do pessoal, eu sugeri que os crachás fossem preenchidos à caneta, na hora e não usando mala direta, etc. para que poupássemos folhas.
A gente se esforça, gasta dinheiro para fazer um evento para 300, com programação interessante e só porque é de graça, as pessoas acham que podem se inscrever e faltar sem causar dano. Acho que não fica claro que o evento é sem custos apenas para quem vai assistir, não para quem organiza – afinal coffee-breaks para 300 pessoas, cartazes, crachás, pessoal para manter um auditório aberto em um sábado não saem de graça.
Acho que é por isto que o pessoal da organização sempre agradece pela presença, quando deveria ser o contrário, eles receberem os agradecimentos pela oportunidade única de receber conhecimento de tamanha qualidade, sem custos.