Bem vindo … Welcome
Here you will find news and comments about Physics, Computers, Debian, GNU/Linux, and anything else that could be of interest to a computational physicist. If you think that something here could be of interest for you but you are not a Portuguese native reader, please comment in English and I will be happy in providing you a summary of what is written in english. If you prefer, e-mail me.
Encontrei um post que eu gostaria de ter postado: Desregulamentar profissões. Todas!, do Ceticismo Aberto. Vale a pena visitar o site, mas este texto de Alexandre Barros, cientista político (Ph.D. pela University of Chicago) e diretor-gerente da Early Warning: Análise de Oportunidade e Risco Político, diz tudo que eu penso. Trechos que eu selecionei:
Bem-vindos ao mundo das profissões regulamentadas. O Cialis, o maior concorrente do Viagra para disfunção erétil, custou ao laboratório que o inventou, desenvolveu e comercializa entre US 800 milhões antes da venda do primeiro comprimido. Foram centenas de cientistas, pesquisadores, bioquímicos e milhares de testes exigidos pela FDA (a Anvisa americana). Cada vez que compra uma caixa de Cialis, você paga por todos esses custos. Mas há um, inútil, que você paga e não se dá conta: o salário da farmacêutica responsável da filial da empresa que produz o Cialis no Brasil. Ela entra na produção do Cialis como Pilatos no Credo, sem ter nada que ver com os benefícios do remédio.
Uma lei de 1952 proibia comunistas de serem farmacêuticos no Texas e, no Estado de Washington, veterinários eram proibidos de tratar de vacas enfermas se não assinassem um juramento anticomunista.
A minha predileta é esta:
Em resumo, não ganhamos nada com profissões regulamentadas. Só ganham os profissionais que fazem parte delas.
“Você sabe o que é KVM ? Nunca vi, nem comi, eu só ouço falar m….”
KVM é um aparelhinho útil para quem tem um cluster, por exemplo: você usa um teclado, um mouse e um monitor e controla vários micros.
Hoje fui ao edifício Avenida Central para comprar um destes. Existem modelos eletrônicos e mecânicos, de 4, 8 e 16 portas são os mais fáceis de achar. O problema é que um chaveador KVM usb de 4 portas com os cabos inclusos sai por R$ 250. Um chaveador de 8 portas sai por R$ 750 sem os cabos, isto é, mais que três vezes mais caro por apenas duas vezes mais portas!
Eu teria que comprar oito cabos usb para teclado e oito para vídeo (as máquinas não precisam de mouse). Voltei desapontado, e peguei dois KVM de quatro portas mecânicos que rodavam por aqui e fiz uma ligação em série: a última entrada de um computador no primeiro KVM está conectada na saída do segundo. Agora eu ligo sete micros, com um teclado e um monitor, mexendo em até dois botões. Vejam a sacanagem: eu gastei R$500 e liguei sete micros mas para ligar oito micros, usando KVMs de quatro, eu preciso de três KVMs: o primeiro com três máquinas e a ligação para o segundo, o segundo com mais três e a ligação para o terceiro, onde colocaria mais duas. Portanto três KVMs e 10 pares de cabos. Isto chega perto do preço do KVM de oito portas, mas ainda sem os cabos.
Esta situação parece a mesma do Onda Livre na Ponte Rio-Niterói: a empresa deixa de pagar funcionários e suas obrigações trabalhistas para ter uma máquina funcionando em tempo integral. Claro que isto diminui os custos, mas o que eles cobram é: a mesma tarifa do pedágio e mais uma taxa de manutenção. É a grande invenção da “taxa de conveniência”. Alguém tem que pagar pelo fato de estarem lucrando mais, pois só assim se lucra mais ainda.
Quer saber como me sinto ?
O ritmo de postagem está lento ultimamente. Pode-se supor que um blogueiro que não bloga regularmente é porque não tem o que escrever, porque não tem feito nada. Como não sou exclusivamente blogueiro, a razão é que ando atolado: chegaram máquinas novas, alunos novos, conferências, mês final de projetos, semana final de aulas com provas para mais de 50 alunos, gravação de vídeo sobre caos, proliferações de reuniões, etc. Vou atualizando aos poucos mas semana que vem, prometo voltar ao ritmo normal.
Uma novidade é que resolvi atualizar a lista dos artigos mais lidos. O Dokuwiki, programa que uso para blogar, não tem plugin para isto e a atualização é manual. A surpresa é que os posts mais lidos em junho eram sobre ciências e não sobre linux. Isto mostra uma inversão da tendência de uma ano atrás. Este blog comete o pecado número 1, segundo os grandes especialistas em blogues: não é dirigido a um público específico. Eu deveria escrever mais sobre ciências/física/evolução para agradar ao público cativo, só que estes posts são trabalhosos e exigem cuidadosa revisão: bem, na verdade, eu leio novamente, corto um tanto e publico. Posts técnicos sobre Linux, nem releio. Mais uma promessa, que não sei se vou cumprir, mas teremos mais posts de ciências neste mês de férias na UFF (sim, não temos greve há tempos, desde que o doutor sociólogo com duas aposentadorias precoces como professor, nos deixou). Eu, em particular, discordo dos orientadores de blogueiros: o Veríssimo escreve sobre qualquer coisa e eu leio sempre
As minhas diversões tem sido ler um pouco mais que o costume (ler papel, não monitores) e episódios de House (comprei duas temporadas). Por falar em ler, recebi um email hoje, de um amigão, proprietário de um sebo em Curitiba: o sebo Papirus. Um fotógrafo, frequentador assíduo do sebo, fez umas fotos e colocou no Flickr, em http://www.flickr.com/photos/marcelpaulo/sets/72157621106309552/show. É um trabalho genial, vale a pena visitar. Eu escrevi para ele e pedi a descrição do equipamento, afinal no Flickr aparecia como uma Canon Power Shot . O fotógrafo Paulo Marcel respondeu assim:
Te adianto, todas as fotos foram tiradas com uma digital portátil: Canon Powershot SD1000 e manipuladas (corte, rotação, ajuste de brilho/contraste, conversão a PB) com: Gimp 2.4.7 sobre plataforma: Debian GNU/Linux 5.0
Hmmm, sei. O cara tira umas super-fotos com uma Powershot e usa o Gimp, no Lenny para editar ?? Ué, não dizem que só o Photoshop é que pode fazer isto ??? Só para ter uma ideia, vejam esta foto:
Vai, aproveita que estamos de férias e visitem o álbum http://www.flickr.com/photos/marcelpaulo/.
P.S.: não ganhei nada com este post, não é jabá, mas o amigão da Papirus é meu primo. P.P.S.S.: bati o record de tags neste post.
Renovamos o nosso clusterzinho aqui na Física. Decidir cronometrar o tempo para instalar o Arch em uma workstation (Intel QuadCore), incluindo as seguintes etapas:
Tempo gasto: 14:40s. Instalei normalmente, copiei, por scp, um script bash que faz tudo isto acima e rodei. Foi assim:
O script está disponível aqui. Dava para ganhar tempo no download dos pacotes e mexendo no script de setup (que também é bash). Seria legal não ter que entrar o fuso, etc. mas prefiro fazer a partição manualmente.
A instalação é complicada porque o Arch é só para iniciados:
yaourt firefox-3.5
É sensivelmente mais rápido. Como ainda está no AUR, ele cria um diretório firefox-3.5 dentro do mozilla. Os plugins estão funcionando, mas as extensões devem ser instaladas separadamente (assim como as máquinas de buscas): muito bem feito o trabalho do twa022. Entrei no G1 e renderizou rapidinho. Vi que o pedágio em SP vai aumentar, tô com pena do pessoal de Ribeirão Preto, que me recebeu na semana passada na fantástica Escola de Modelagem Computacional (conto em um próximo post).